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Partindo do
Covão da Ametade, atravessámos o Zêzere
para a margem direita e subimos em
direcção ao Covão Cimeiro. Chegando a
este ponto iniciámos a subida do Cântaro
Gordo em direcção ao colo que o une ao
planalto. Continuámos em direcção às
“Chancas”, umas lagoas de origem
glaciar, cuja existência derivou de
fracturas sub-horizontais nas rochas
provocadas pelo movimento da massa de
gelo do glaciar criando depressões, onde
as águas que provêm da precipitação e do
degelo da Primavera se acumulam.
Logo depois, fomos ao encontro de uma
antiga lagoa que foi colmatada por
comunidades de turfeiras do tipo
Sphagnum (Esfagnos) e Cervunais de
Cervum (Nardus strita). Este habitat
maioritariamente húmido e de natureza
orgânica, permite o desenvolvimento de
algumas espécies de plantas, que vão
desde as mais comuns como os tipos de
Narcissus e Crocus, Campanula herminii,
Potentilla erecta, entre outras, até às
mais raras e especializadas como a
Orvalhinha (Drosera rotundifolia), uma
espécie insectívora.
Deixámos para trás a zona das lagoas e
seguimos para o Poio dos Cães, este
local é um excelente miradouro natural
carregado de simbolismo. Era aqui que os
pastores punham termo à vida dos fiéis
companheiros de quatro patas, que devido
à velhice ou doença, já não protegiam os
rebanhos dos famintos lobos. A vista
deste local para o Vale da Candieira e
para a Lagoa do Peixão (ou Paixão/Pachão)
é fantástica!
Saindo deste fragão, subimos até perto
do “Cume”, percorremos o planalto em
direcção à Ribeira das Naves e esta
conduziu-nos à lagoa dos Conchos.
Seguimos pelo caminho de terra batida
até chegarmos à albufeira dos Condes,
daqui subimos em direcção aos Fragões
das penhas douradas até alcançarmos o
“GR (T1)”, para de seguida fazermos uma
descida um pouco acentuada na abordagem
ao Vale do Rossim.
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