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NOTA:
Em 08-06-2014 o percurso encontrava-se
em manutenção!
Ao questionarmos o Posto de Turismo de
Idanha-a-Velha sobre a má sinalização
deste percurso, fomos informados que o
mesmo se encontrava em manutenção.
Caso pretenda percorrer este percurso,
aconselhamos um contacto prévio para o
Posto de Turismo, para se inteirar do
estado actual do mesmo.
Devido a esse facto, o percurso aqui
apresentado não corresponde ao traçado
oficial do mesmo.
Descrição do Percurso:
Este percurso pedestre inicia-se no
parque de campismo de Idanha seguindo
para norte ao longo de uma vedação que
delimita a barragem.
Depois de atravessar a ribeira das
Fragas por um passadiço de madeira,
atravessa de seguida um muro por um
outro passadiço, este em escadote e,
subindo entre azinheiras, atinge um
ponto alto onde existem umas ruínas.
Inicia-se suave descida em direcção à
margem da barragem. Antes de ali chegar,
junto a um poço com uma velha nora,
toma-se o caminho da direita que conduz
directamente até Idanha -a-Velha, por
entre cercas onde pastam pachorrentas
manadas de bovinos. Termina junto da
escola primária. O regresso faz-se pelo
mesmo caminho pelo que, para a ida e
volta, temos que contar com 17 km.
Este PR pode servir como variante ao
GR12-E7 “Rota de Idanha”.
Idanha-a-Velha, pequena aldeia do
concelho de Idanha-a-Nova, de casario
granítico e ambiente pitoresco pelo
notável conjunto de ruínas que conserva,
ocupa um lugar de realce no contexto das
estações arqueológicas do País. Ergue-se
num espaço onde outrora existiu uma
cidade de fundação romana (séc. I a.
C.), chamada Civitas Igaeditanorum tendo
sido, mais tarde, município romano. Uma
inscrição datada do ano 16 A C. onde
consta que Quintus Lallius, cidadão de
Emerita Agusta (Mérida) deu de boa
vontade um relógio de sol aos
Igeditanos, testemunha a existência do
núcleo urbano nesse momento cronológico.
Em 105 a povoação aparece referida numa
inscrição da monumental ponte de
Alcântara - importante obra de
engenharia romana - como um dos
municípios que contribuíram para a sua
construção. Diversos vestígios
evidenciam, ainda hoje, essa permanência
civilizacional: a ponte, de quatro vãos,
de origem romana, sobre o rio Ponsul; o
podium de um templo dedicado à Deusa
Vénus (?) no qual assenta a Torre dos
Templários; os arcos das portas Norte e
Sul e respectiva muralha; um conjunto
excepcional de lápides funerárias e
variado espólio disperso, especialmente
de cerâmica.
Mais tarde D. Afonso Henriques
entregou-a aos Templários. Em 1229 D.
Sancho II deu-lhe foral. D. Dinis
inclui-a na Ordem de Cristo - 1319;
seguindo-se outras tentativas de
repovoamento. D. Manuel I, em 1510
institui-lhe novo foral de que o
pelourinho ainda é testemunho.
Em 1762 figurava como vila na comarca de
Castelo Branco; em 1881 ficava anexa a
Idanha-a Nova; em 1821 tornava-se sede
de um pequeno concelho, extinto em 1836.
Intencionalmente, e ao longo dos
séculos, pretendeu-se reorganizar todo o
espaço urbano, revitalizando-o no
domínio social, económico, político e
cultural. Porém o seu percurso
histórico, de desertificação, estava
traçado. Mantendo um recorte
arquitectónico característico das
aldeias da Beira Baixa. O fenómeno da
emigração tem marcado profundamente o
quadro populacional do aglomerado. A
actividade agrícola e pecuária, de
sobrevivência, preenche a principal
ocupação destas gentes beirãs.”
Fonte:
www.cm-idanhanova.pt
Coordenadas GPS:
N39 57.033 W7 11.232
(Inicio do Percurso)
Contactos Úteis:
C.M. Idanha-a-Nova: 277200570
Posto de Turismo: 277201023
GNR: 277202129
Bombeiros: 277202456
Parque de Campismo: 277201029
Posto de Turismo (Idanha-a-Velha):
277914280 |
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