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O Vale do
Douro é fruto dos prodígios da natureza,
mas também do esforço e da energia
despendida pelo homem na sua
transformação. A vinha que gera as
castas do célebre Vinho do Porto é a
causa e a razão maior de todo este árduo
trabalho. Séculos de labuta, fadiga e
suor humano, desventraram a terra,
removeram o xisto maciço, moldaram os
muros e patamares de socalcos para
arrimar as videiras, erguendo esta obra
colossal, que Marquês de Pombal
recompensaria, no século XVIII, com o
título de primeira Região Demarcada do
mundo.
De soberbo clima mediterrânico, o Vale é
um enclave quente e seco, propício à
cultura da vinha, da oliveira, da
amendoeira e de frutos como a cereja, o
figo, o pêssego, a laranja, a maçã... A
paisagem a perder de vista é tão
heterogénea, que ora só se avistam
vinhedos e socalcos, como no coração do
Douro, até ao Tua, ora vegetação
espontânea e agreste enche todo o
horizonte como acontece no Douro
Superior.
Por todo o lado, solares, casas de
quinta e testemunhos de povos errantes e
de culturas diversas marcam de forma
indelével a paisagem que recordam a cada
instante, a importância estratégica que
o Douro sempre assumiu na história.
O Trilho Vinho do Porto é sem dúvida um
dos mais belos percursos pedestres.
Percurso no qual percorremos trilhos
ladrilhados pelas famosas vinhas da zona
do Alto Douro Vinhateiro, classificado
pela UNESCO como Património Mundial em
categoria de paisagem cultural, no ano
de 2001. Banhado pelo Rio Douro, esta
mesma região produz vinho há mais de
2000 anos. Samodães, freguesia do
Concelho de Lamego..
Fonte:
C.M. Lamego
Contactos Úteis:
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